terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Algumas das estrelas que mais brilharam em 2012.

Caríssimos, a lista - segundo penso - de quem mais brilhou em 2013, sem manobras, politicagem etc., e sim com talento, garra, técnica e todos os valores correlatos.
Começando, ora, pela minha paixão maior, nos últimos anos: o tênis.

Talvez o melhor ano desse esporte, nas últimas cinco translações da Terra: os quatro Slams foram vencidos por quatro tenistas diferentes [um deles, debutante], com Djokovic vencendo o Australian sobre Nadal [3x2, em mais de seis horas de partida - a mais longa decisão de slam, na era aberta], para depois perder quatro seguidas no saibro, para o mesmo Nadal, entre elas Roland Garros [3x1, em jogo que começou no domingo e terminou na segunda, por conta da chuva]; Federer retomando Wimbledon [3x1 sobre Murray, de virada], o #1 do ranking e quebrando o recorde [de Sampras] de maior número de semanas alternadas como #1 do mundo; depois, Murray rompendo a maldição, vencendo o ouro olímpico na grama de Wimbledon/Lodres 2012 [sobre Federer, 3x0 incontestáveis, apesar da semifinal de cerca de quatro horas, onde o suíço superou Del Potro], para depois atingir seu primeiro slam, no US Open [sobre Djokovic, por 3x2]! Djokovic conseguiu mais um feito memorável: venceu invicto a Masters Cupa [hoje ATP World Tour Finals] sobre Federer [algo que Nadal tentou e falhou, por quatro vezes], atingindo o bicampeonato e terminando o ano como #1 do ranking, pelo segundo ano seguido [também uma coisa que Nadal ainda não fez, pasmemos!].

No feminino, Azarenka venceu Sharapova no Australian [2x0, por acachapantes 6-2, 6-0!!!!], para logo mais se tornar #1 do ranking; depois Sharapova levou Roland Garros [sobre uma italiana chamada Errani...], fechando seu career slam; a seguir, Serena levou quase tudo, com o ouro olímpico em simples [sobre Sharapova, por terríveis 6-0, 6-1!!!] e em duplas [ao lado da irmã Vênus], Wimbledon e o US Open... O ano foi delas três, ao que me consta, com Azarenka ainda conseguindo terminar o ano com o #1 do ranking.

A Copa Davis ficou com a República Tcheca, depois de nem sei quantos anos [ainda como Tchecoslováquia], sobre a Espanha [sem Nadal, dependendo de Ferrer e companhia - aquele até fez a sua parte, como sempre].

Até a próxima.











quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Anand x Gelgand x FIDE: disputa pelo título mundial de xadrez transferida para a Rússia!

A Federação Internacionacal de Xadrez Profissional-FIDE transferiu [ao que parece, algo arbitrariamente, como tem sido do seu feitio, nas últimas duas ou três décadas] a disputa pelo título mundial de xadrez profissional para a Rússia.
Anteriormente, a FIDE havia declarado aceitar a proposta e as garantias financeiras dadas pela Índia.
Agora, com a aceitação da proposta russa, Anand perderá a vantagem de "jogar em casa", contra o GM de Israel.
Aposto que Danailov/Topalov e outros managers/GMs vão ver uma manobra russa, por trás da mudança [quem sabe para privilegiar uma possível volta de Kramnik?...]
Anand, com a elegância que lhe é característica, não entrou em polemicas; vejamos o que ele disse:

"Eu acho que no final, tudo depende da sua forma e de quão bem você joga.  Também uma vez que o match começa, de algum modo apenas o seu oponente é visível. Eu tenho jogado em Moscou em muitas ocasiões e tenho sempre tido memórias agradáveis, especialmente a de jogar ante uma platéia apreciadora e entendida. (...) Eu me lembro de jogar contra Tkachiev em 2001 em Moscou e de que, durante o jogo, a audiência caiu em aplausos. Este, para mim, foi um dos momentos mais realizadores, como jogador de xadrez. (...) Ainda é cedo para pensar sobre isto. Mas um match é sempre algo onde seu oponente se torna 100% de seu espaço mental."

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Intrigantes acasos do esporte e da vida pós-tragédias.






Ontem (domingo, 17 de julho de 2011), a seleção japonesa de futebol feminino conseguiu um imenso (e no qual ninguém apostava) triunfo: derrotou a fortíssima seleção norte-americana (a mesma que derrotou o selecionado feminino brasileiro, nas quartas de finais, nas cobranças de tiro livre direto) e sagrou-se campeã mundial de futebol.
Por uma dessas coisas que a gente não consegue explicar, lembrei-me de duas outras equipes que conseguiram feitos memoráveis, após sua terra natal passar por uma grande tragédia natural ou por um difícil período de reconstrução social/política:
1 - o time do New Orleans, vencendo o Super Bowl, após a terrível passagem do furação "Katrina";
2 - os Springboks, vencendo a Copa do Mundo de Rugby, após o fim (jurídico/legal) do "Apartheid" na África do Sul (feito tão difícil que resultou no belíssimo "Invictus" - jóia cinematográfica do talentosíssimo Clint Eastwood).
Agora, após o terremoto (9 graus na escala Richter), um tsunami que devastou grande parte do país e um vasamento nucleares de dois ou três reatores da maior usina do Japão, as meninas de olhinhos puxados conseguem esta proeza absurda.
A meio-campista japonesa Homare Sawa (35 anos!) foi eleita a melhor jogadora do Mundial e disse que nem mesmo a equipe esperava o título: "Viemos disputar uma medalha, mas nunca imaginei que iríamos vencer. Também não imaginava ganhar a Chuteira de Ouro além de ser campeã do mundo", declarou (detalhe, era sua última e quarta copa do mundo. Antes desta, foram quatro fracassos consecutivos).



Japonesas levantam a taça do Mundial feminino sob chuva de papel

E só posso chegar a uma conclusão: Deus (ou a Vida) acompanha o esporte...

Em tempo: a taça do Super Bowl, adiante.



E Nelson Mandela entregando a taça da Copa ao capitão dos Springboks (na vida real: 1ª foto; no cinema: 2ª foto, com Morgan Freeman e Matt Damon):



quarta-feira, 13 de julho de 2011

Anand e Gelfand duelarão em Chennai/Índia, de abri a maio de 2012, pelo título mundial de xadrez profissional.

 
O "Chess World Championship match" entre o reinante campeão Viswanathan Anand e o desafiante GM de Israel, Boris Gelfand, ocorrerá [a menos que aconteça uma daquelas - sempre possíveis, atualmente - mudanças repentinas de local/regras/prêmios/datas...] em Chennai, entre abril e maio de 2012.
Estão todos apostando em Anand, mas Gelfand tem suas chances, naturalmente.
Um "detalhe": as garantias econômicas para o duelo já estão na casa dos 4,5 milhões de euros... Os prêmios devem ficar por aí, nesta dimensão.

Federer aplicará R$ 5.000.000,00 na educação de 54.000 crianças do Malauí.

Roger Federer Gear
 
O suíço Roger Federer lançou hoje um projeto de R$ 5 milhões para ajudar crianças matriculadas em escolas em Malauí, na África. Federer pretende apoiar cerca de 54 mil estudantes pelos próximos dez anos. O projeto está sendo regido através de sua fundação.

"Como o pai de duas meninas pequenas, eu observo todos os dias como crianças aprendem rápido se o ambiente as estimula", disse o tenista. "É um grande privilégio para mim e para minha fundação ajudar as crianças de Malauí atingirem o seu potencial."

A fundação planeja construir 80 centros para cuidar de crianças de três a cinco anos – incluindo salas de aula, equipamentos, áreas para brincar e refeições. Quase metade das crianças com menos de cinco anos de Malauí são cronicamente mal-nutridas e mais de três milhões das crianças com menos de oito anos não estão na escola.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

"Faltaram Neymar e Ganso" parece meio exagerado...

 
O domingão passou modorrento e o Brasil [com três atacantes e um volante bem ofensivo: Alexandre Pato, Neymar, Robinho e Paulo Henrique Ganso] não conseguiu fazer gol na fraca seleção de Hugo Chavez. O a ) com gosto de beijo em testa suada, como diria o cearense Alan Neto...
 
E ainda tem quem diga que, à seleção de Dunga, faltaram apenas Neymar e Ganso. Antes da Copa 2010, até Lula pediu [e contabilizou uns votinhos para Dilma] a dupla santista, como se profeta o fosse, em terras verdes de grama.
 
 
Tenho minhas [e muitas] dúvidas se teria sido a salvação da lavoura.
A mim, me parece que o time de Mano Menezes não tem nem a garra daquele de Dunga, nem o comprometimento. Talento, a jogadores brasileiros, nunca faltou... Mas Robinho, Neymar e Daniel Alves parecem mais preocupados com o penteado do que com o resultado.
 
 
 

Magnus Carlsen retorna ao posto de #1 do ranking mundial de xadrez profissional.


O prodígio norueguês Magnus Carlsen continua assombrando o mundo enxadrístico: agora ele chega a 2821 pontos de rating, dominando novamente o topo do Olimpo e aproximando-se dos absurdos 2850 pontos que Garry Kasparov conseguiu, no auge de sua carreira estupenda.
Vamos ver até onde a nova lenda pode chegar [qualquer dia desses, vai conseguir uma entrevista pessoal com a deusa Caissa]